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26/05/2025 s 14:00 5g71f

GESTO POR OSS 3p1c6m

Agora Pod | Gallo diz que no se pode condenar sistema por erros do ado: 'No mais qualquer OSS que bate na porta e se habilita' 451g4f

Secretrio afirma que Estado aprendeu com experincias negativas e aposta em rigor tcnico e entidades de excelncia, como o Hospital Albert Einstein, para garantir eficincia e qualidade na sade pblica 295g4y

Alline Marques e Luiza Vieira

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Foto: Agora Pod / Leiagora

Mesmo diante do histrico negativo de Mato Grosso com gestes terceirizadas por meio de Organizaes Sociais de Sade (OSS) e Oscips, o governo estadual decidiu manter esse modelo para os quatro novos hospitais regionais que esto sendo construdos no estado — nas cidades de Confresa, Juna, Tangar da Serra e Alta Floresta. O anncio foi feito pelo secretrio de Estado de Fazenda, Rogrio Gallo, durante entrevista ao Agora Pod.

Apesar do histrico negativo do Estado com gestes via OSS, Gallo defendeu que a falha esteve na escolha das organizaes, e no no modelo em si.

“No um problema do modelo, o problema da escolha da OSS, n? A gente no pode condenar… a mesma coisa que eu estava ouvindo esses dias. Ns tivemos ainda infelizmente o anncio de que policiais militares se envolveram em crimes, n? No crime do advogado, n? Do Dr. Renato Neri. , voc no vai condenar toda a corporao, porque alguns indivduos, poucos, pouqussimos representativos, 0,000 daquela corporao, acabou se desviando daquilo que deveriam. A mesma coisa nas OSS, nas organizaes sociais. Existem timas organizaes sociais. O que cabe escolher bem”.

Gallo reconheceu que o modelo foi alvo de crticas no ado por causa de experincias frustradas com algumas OSS, que geriram unidades com baixa eficincia, suspeitas de irregularidades e pouca transparncia. No entanto, afirmou que o problema no est no formato em si, mas na falta de critrios tcnicos na escolha das entidades.

Segundo o secretrio, o Estado criou um novo decreto, publicado no fim do ano ado, estabelecendo regras mais rigorosas de habilitao e fiscalizao para garantir que apenas organizaes com capacidade tcnica e financeira comprovadas assumam as gestes. O processo inclui duas etapas de filtragem: uma fase de habilitao prvia e, depois, o chamamento pblico apenas entre entidades j avaliadas.

“O que cabe ao Estado fazer uma boa escolha. E estamos fazendo isso com muito rigor. No mais qualquer organizao que bate na porta e se habilita”, reforou.

Gallo encerrou destacando que o modelo de OSS pode funcionar e trazer eficincia, desde que bem implementado. E que Mato Grosso est se preparando para garantir isso. “Aprendemos com os erros e criamos uma nova etapa. O que no podemos continuar condenando um sistema que, quando bem operado, d certo”.

Exemplo de excelncia

Como exemplo da nova fase que o governo pretende implantar, Gallo citou a contratao do Hospital Albert Einstein — uma das instituies de sade mais renomadas do pas — para istrar o Hospital Central de Cuiab. A unidade, que ser referncia em alta complexidade no Centro-Oeste, ter custo mensal de R$ 34 milhes e ser gerida pela organizao filantrpica, que atua tambm no setor pblico.

“O que eles fazem no privado em So Paulo, vo fazer aqui, com o mesmo padro de qualidade, no atendimento pelo SUS. E isso inclui pesquisa, formao profissional e medicina de excelncia”, pontuou.

Investimentos e descentralizao

Gallo destacou que o Estado j investiu cerca de R$ 5 bilhes em sade apenas no ano ado, e o mesmo valor deve ser repetido neste ano. As obras dos quatro novos hospitais so custeadas exclusivamente com recursos estaduais.

“Ns estamos ampliando por conta do Estado. No h nessas obras nenhum centavo federal, nessas obras que eu menciono, as obras dos hospitais regionais. [...] E no caso da alta complexidade, o Estado e a Unio quem devem fazer o pagamento. Ento, ns vamos habilitar esses hospitais e contar com os rees que devem vir do Ministrio da Sade tambm”.

A proposta descentralizar o atendimento e garantir o sade especializada em regies que antes ficavam a centenas de quilmetros de um hospital.

“Esses quatro hospitais regionais, a gente vai conseguir, de fato, descentralizar e fazer chegar a sade na ponta. E as pessoas pararem de andar de ambulncias ou mesmo quando a situao muito grave, at de UTI area”.

Gallo afirmou ainda que o Estado vem superando o mnimo constitucional exigido para gastos em sade. “Ns investimos algo em torno de R$ 5 bilhes j na sade no ano ado e vamos repetir esse ano. Ns gastamos mais do que o mnimo constitucional, que de 12% da receita de impostos e transferncias”.

Assista a entrevista


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