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​EDUCAO ANTIRRACISTA 7a3l

Seciteci realiza palestras sobre Educao para as Relaes tnico-Raciais 2r504n

Poltica afirmativa tambm contempla editais de processos para vagas de cursos tcnicos e6e5q

Leiagora

Seciteci realiza palestras sobre Educa

Foto: assessoria

A Secretaria de Estado de Cincia, Tecnologia e Inovao (Seciteci) reafirma seu compromisso com as aes afirmativas e com a formao cidad, no apenas por meio da reserva de vagas nos editais de ingresso para cursos tcnicos, mas tambm ao incentivar servidores da rede estadual a atuarem na promoo da educao antirracista em ambientes pblicos de Mato Grosso.

Como parte desse movimento, a jornalista, professora, pesquisadora e servidora pblica da Seciteci Julianne Caju realizou, nas ltimas semanas, um ciclo de palestras na Escola Estadual Almira de Amorim Silva, em Cuiab. As aes ocorreram em duas etapas: a primeira, h cerca de 15 dias, foi direcionada s turmas do ensino mdio matutino; a segunda, realizada recentemente, envolveu estudantes do 8 ano do ensino fundamental e do 1 ano do ensino mdio.

Com o tema "O poder das palavras: destruindo o racismo no cotidiano escolar", as palestras dialogaram com a realidade dos estudantes e abordaram, de forma adaptada a cada faixa etria, questes como identidade racial, autoestima, racismo recreativo e apagamento histrico dos conhecimentos da populao negra. Os encontros tambm refletiram o lema central que norteia a atuao da servidora pblica: “O racismo um problema de todos, e a soluo tambm deve ser”.

Julianne Caju servidora efetiva da Rede de Educao Profissional desde 2004 e atualmente desenvolve sua pesquisa de doutorado no Programa de Estudos de Cultura Contempornea (PGECCO) na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), com foco na Educomunicao e na Pretagogia como ferramentas para promoo da cultura, da educao e da comunicao antirracista como preconiza a Lei 10.639/03. As aes na Escola Almira, portanto, fazem parte da materializao do conhecimento acadmico em prticas educativas no cho da escola pblica.

“ uma forma de partilhar o que venho estudando, escrevendo e vivenciando na minha pesquisa. Antes mesmo da defesa da tese, j estou devolvendo para a comunidade escolar esse conhecimento. E fao isso com base no que acredito como educadora: com dilogo, com afeto e com livros, muitas obras escritas por autores negros e com personagens negros, porque representatividade importa e muito”, destaca Julianne Caju.

Em cada uma das palestras, a servidora adapta o contedo conforme o perfil das turmas. Com os estudantes do ensino mdio da Escola Almira, trabalhou especialmente a temtica “E se soubssemos outras histrias sobre a frica? ”, refletindo sobre as narrativas silenciadas no currculo escolar. J com as turmas mais jovens, a nfase foi sobre as formas sutis e cotidianas do racismo, como as piadas, apelidos e brincadeiras discriminatrias, o chamado racismo recreativo, alm de vdeos, rodas de conversa e atividades prticas voltadas para a valorizao da identidade negra.

As aes foram construdas com sensibilidade e escuta ativa, valorizando a pluralidade das experincias escolares e oferecendo ferramentas para que educadores e estudantes reconheam e enfrentem as diversas manifestaes do racismo dentro do ambiente escolar. “Racismo, quanto mais voc aprende, menos voc pratica”, destaca a servidora.

Para o aluno, Carlos Carlos Diperro (8 ano),a atividade foi muito importante. "Achei muito importante porque todo mundo tem os seus direitos iguais”.

Para a professora Vanda Bisi (da Sala de Recursos) a palestra foi extremamente vlida e rica em contedo. “A dinmica utilizada foi envolvente, promovendo a interao ativa dos alunos. A apresentao de livros de autores negros e a abordagem da histria da frica foram pontos altos, mostrando a importncia do conhecimento da ancestralidade e da luta do povo negro. A frase 'Ns no viemos de escravos, viemos de reis e rainhas' foi particularmente impactante, reforando a necessidade de orgulho da identidade e histria negra. A palestra transcendeu a simples igualdade racial, incentivando o autoconhecimento e o respeito diversidade".

Poltica afirmativa como prtica viva

A Seciteci destaca que a luta por equidade racial no se limita aos editais com cotas raciais e sociais, como o atual processo seletivo da entidade, que reserva 60% das vagas para aes afirmativas, mas a tambm pela valorizao dos servidores que se dedicam formao continuada e ao enfrentamento das desigualdades estruturais com base na educao.

Com iniciativas como a da jornalista e professora Julianne Caju, a Secretaria fortalece seu compromisso com uma poltica pblica transformadora, que reconhece o papel da escola como espao estratgico para o combate ao racismo e a construo de um futuro mais justo para todos os jovens mato-grossenses.
Da assessoria
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